domingo, 28 de junho de 2009

Os conselhos da vida


Conta a história de uma cidadezinha do interior do Maranhão... Daquelas cidadezinhas onde existe a igreja, a delegacia e uma praça...

Nesta cidadezinha, morava um casal (João e Maria) que na qual eram recém-casados e passavam por muitas dificuldades. A mulher estáva grávida, isso a pouquíssimo tempo depois que eles casaram.

Sentindo que as condições em seu lar não estavam boas, João decidiu ir à uma cidade onde pudesse arranjar um emprego e buscar um futuro melhor para sua família. Então ele chegou para a mulher e disse: "Maria, nossa vida aqui não está boa, e preciso partir para uma cidade onde posso conseguir um emprego e assim garantir um futuro melhor pra nossa família. Eu prometo que voltarei e assim teremos uma vida bem sucedida."

Maria então aceitou o trato, ele vai à procura de trabalho e quando perceber que já pode garantir uma vida melhor para sua família, ele volta.

Três semanas depois ele partiu, deu um beijo em Maria, levou sua mala com algumas roupas e um prato com um bolo que Maria fez para que ele comesse durante a viagem. Durante muitos dias ele caminhou e caminhou até que avistou uma fazenda (uma fazenda grande, com muitos empregados e que trabalhava muito com a produção de café e trigo), então ele quis saber quem era o proprietário da fazenda e assim pedir qualquer tipo de trabalho que lhe servisse na fazenda. O proprietário da fazenda se chamava Sr. Pedro e era uma pessoa muito gentil e bondosa que então arranjou um emprego para João na fazenda.

Um mês depois, já completando um mês também que João estava trabalhando na fazenda, Sr. Pedro chegou para João e disse: “João, aqui está seu primeiro salário, gostei muito de você, tem se mostrado um ótimo trabalhador e uma pessoa muito competente.” João ficou muito emocionado com o elogio e por ter ganhado a confiança do Sr. Pedro, mas ainda sim, João antes de mais nada falou:”Muito obrigado por tudo, vou me mostrar presente sempre e o mais competente possível, mas eu só queria te pedir mais uma coisa. Todo mês, quero que o senhor pegue o meu salário e ponha em uma conta no banco para mim, todo mês, sem exceção.” O Sr. Pedro concordou com o pedido e assim de mês em mês durante 20 anos, Sr. Pedro sempre foi depositando o salário de João em uma conta.

Num certo dia, João foi até Sr. Pedro e disse: “Sr. Pedro, já trabalho aqui há 20 anos e já está na hora de ir para minha cidade viver ao lado da minha família, e preciso do dinheiro que você sempre foi depositando de mês em mês durante 20 anos para mim. Chegou a hora.” O Sr. Pedro insistiu: “Não vá, João. Você já trabalha comigo há 20 anos e ganhou minha confiança, tenta ganhar a vida por aqui mesmo.” João sempre decidido continuou com sua palavra e então o Sr. Pedro falou: “Está bem, João. Amanhã mesmo vou ao banco e pego todo o seu dinheiro, mas antes de tudo eu só quero te fazer mais uma proposta; O caminho até a sua casa é muito longo, então eu lhe vendo 3 conselhos; você me dá todo o seu dinheiro e eu te dou os três conselhos, Pode ser? Você tem até amanhã pra me dar a resposta.”

No dia seguinte, João e Sr. Pedro se encontraram novamente e o Sr. Pedro já estava com todo o dinheiro de João, então ele falou a João: “Aqui está todo o seu dinheiro, e agora? Você vai querer os três conselhos em troca do dinheiro ou ir embora com o dinheiro todo?” João então respondeu: “Está bem, eu fico com os conselhos em troca do meu dinheiro.” Então Sr. Pedro não entregou o dinheiro e falou: “Ok! Os três conselhos são: 1º: Nunca pegue atalhos, por mais que a vida tenha passagens mais rápidas que te levem onde queres, nunca pegue atalhos. 2º : Nunca seja curioso, a curiosidade as vezes pode ser fatal. 3º : Nunca faça besteiras nos seus momentos de desespero, nunca tome decisões precipitadas.” Antes de João partir, Sr. Pedro foi na cozinha e depois voltou com um pão grande e o entregou a João para que levasse na viagem e falou: “ Esse pão é para que você coma com sua família quando chegar em casa, uma lembrança minha de Natal.”

Então João partiu. Depois de um tempo de viagem, João parou em um trecho do caminho que tinha uma divisão, o caminho da esquerda e o caminho da direita, no momento em que ele parou, veio um moço bem arrumado a com uma lábia de negociador (uma lábia bem expressiva) dizendo: “Senhor, esse aqui é o caminho mais rápido que vai te levar para onde quiseres, indo por aqui, você estará mais seguro e mais acomodado.” João então seguiu pelo caminho sugerido pelo rapaz, logo depois ele se lembrou do 1º conselho que seu patrão Pedro lhe deu e assim ele voltou rapidamente sem que o rapaz que ia logo à frente percebesse. João então continuou com sua viagem pelo outro caminho.

Logo depois de algumas horas caminhando ele encontrou um senhor que estava passando rapidamente por ali e estava também desesperado, que falou: “Graças a Deus você não foi pelo outro caminho, aquele é o caminho mais perigoso há, provavelmente você encontrou um rapaz bem arrumado e com uma lábia extraordinária lhe conduzindo para o caminho da direita certo? Pois saiba que aquele é o pior bandido que há por aqui, graças a Deus você não foi enganado por ele.” Sem deixar João lhe responder, o senhor foi embora.

Depois de mais 2 dias de viagem e já cansado, ainda restava pouco dinheiro que ele havia levado consigo da viagem e resolveu se hospedar por uma noite em um dormitório ali próximo para descansar. Quando já estava repousando, no meio da madrugada ele começou a escutar gritos desesperados pelo corredor e ficou muito curioso para saber o porquê de todos esses gritos, então foi até a porta do quarto e antes que abrisse a porta para saber o que estava acontecendo, ele se lembrou do 2º conselho que seu patrão Pedro lhe deu (Nunca seja curioso...) e voltou atrás e deitou-se na cama para dormir. Já de manhã, quando os gritos pararam e antes de João retornar a sua caminhada, já na saída do dormitório ele foi até a balconista e perguntou: “Bom dia! Por que essa noite toda estava uma gritaria danada no corredor, o que estava acontecendo?” A balconista então lhe respondeu: “Graças a Deus o senhor está a salvo. É que quase todas as noites, um hóspede psicopata que temos pelo corredor correndo e quem ele encontra pela frente, ele mata. Graças a Deus o senhor está bem.” Então, aliviado com tudo, João seguiu viagem.

João finalmente chegou a sua cidade, e queria fazer uma surpresa para sua família, então ele foi andando para entrar pelos fundos de sua casa, no caminho era muito mato, o que era típico na sua cidade, e quando finalmente chegou num local em que dava pra avistar sua casa, ele viu no quintal a sua mulher (Maria) que estava tirando as roupas varal, logo a frente ele avistava um homem se embalando na cadeira lendo o jornal do dia, antes de João aparecer para Maria e lhe cobrir de beijos e abraços, ele viu o homem que estava lendo chegar pra Maria e lhe abraçar e dizer que lhe ama. João nesse momento ficou muito furioso, tão furioso que pegou a faca que ele estava usando para cortar o mato e antes de partir para cima de Maria e do homem com um ar de agressividade, ele se lembrou do 3º conselho que seu patrão Pedro lhe deu, e então esperou tudo se acalmar. Assim que tudo estava mais calmo, ele foi até a casa e ficou cara a cara com Maria, então quando Maria correu para lhe abraçar, ele se afastou ainda endurecido e disse: “Eu prometi que ia voltar, e aqui estou, mas é de doer o coração quando olha a mulher da sua vida com outro homem depois de tudo, eu sei que foram muitos anos, mas você não devia ter feito isso comigo.” Maria então respirou fundo e falou: “João, meu querido João, esse rapaz que você viu me abraçando e dizendo que me ama é o nosso filho. Quando você partiu, eu estava grávida e essa semana ele fez 20 anos de vida.” João então envergonhado com tudo, abraçou Maria, abraçou o filho que ele não conhecia e na mesma noite ele lembrou do pão que o seu patrão Pedro havia lhe dado e que era pra compartilhar com sua família no mesmo dia em que ele chegasse em casa, então sentaram-se à mesa, fizeram a oração e na hora em que João estava cortando o pão, percebeu que havia alguma coisa dentro do pão e era justamente todo o dinheiro que João havia ganhado por todo seus 20 anos de trabalho e dado ao seu patrão Pedro em troca dos 3 conselhos, junto de todo o dinheiro havia um bilhete que o seu patrão Pedro havia escrito e que dizia: “Obrigado por tudo, João. Desejo toda a felicidade do mundo para você e para toda a sua família. Ass.: Pedro”

Conselhos como estes não surgem assim com tanta freqüência. E você? Está obedecendo os conselhos que recebeu? Pense nisso!

By: João Victor Carvalho

sábado, 27 de junho de 2009

Meu querido cachorro

"Certos sentimentos, so as pessoas que tem , ou tiveram cachorro q sabem ... Me senti assim quando meu cachorro morreu ... ele era extraordinario ... do seu proprio jeito, nada nem ninguem o substituiria, ele fazia vc se sentir alegre, unico e extraordinário. De quantos humanos vc pode dizer isso ? ou será que podemos ? eu não sei . Mas eu posso dizer isso do meu cachorro, meu querido cachorro."


By: Dálete Rodrigues

O pote rachado




Um carregador de água que morava em uma cidade no interior do Maranhão levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara na qual ele carregava atravessada em seu percoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do seu patrão.
O pote rachado sempre chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa do seu patrão.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade da sua tarefa.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha, o pote falou para o homem um dia, na beira no poço:
- Estou envergonhado, quero lhe pedir desculpas.
- Por quê? - Perguntou o homem - De que está envergonhado?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar somente metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu patrão.
- Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha salário completo pelo seu esforço - Disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu patrão, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores ao lado da trilha que o homem seguia, e isto lhe deu ânimo.
Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e denovo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores de um lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu patrão. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.



Cada um de nós tem os próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitimos, o Senhor vai usar nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai.
Na harmonia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Precisamos reconhecer os nossos defeitos, porém nunca deixaremos de embelezar a mesa de alguém... Das nossas fraquezas, devemos tirar nossa maior força..

By: João Victor Carvalho

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Presente


Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinhade 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro andava em falta naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-lo debaixo da árvore de Natal.

Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse: "Isso é para você, paizinho!". Ele se sentiu envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo: "Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?"
A pequena menina olhou para cima com lágrimas nos olhos e disse: "Oh, paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai." O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
O homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava um beijo da caixa imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.


De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos... Ninguém poderá ter uma posse ou propriedade mais bonita do que esta.

By: João Victor Carvalho

O Trem da vida



Quando Nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estão sempre nessa viagem conosco: Nossos pais; infelizmente, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível...mas isso não impede que durante a viagem pessoas interessantes e que virão a ser especiais para nós, embarquem...

By: João Victor Carvalho